Am�rico Rebelo

A Welwitschia mirabilis, � uma planta medicinal que s� existe em Angola no deserto do Namibe na Nam�bia, e foi descoberta a 3 de Setembro de 1859 pelo bot�nico explorador Austr�aco Frederich A. Welwitch, que nasceu a 25 de Fevereiro de 1806 em Maria Saal, Car�ntia, e faleceu a 20 de Outubro de 1872, na cidade de Londres. Fez uma viagem de explora��o a v�rios distritos de Angola, (Luanda, Cuanza Norte, Malanje, Benguela, e em Namibe), antigamente denominada Mo��medes. No deserto de Mo��medes, descobriu uma planta pela qual ficou conhecida por Welwitschia mirabilis, e que ele classificou-a como Tumboa, devido � denomina��o Ntumbo, que era conhecida pelas tribos locais. Mais tarde, Joseph Dalton Hooker, bot�nico naturalista Ingl�s e presidente da Royal Society, deu o nome � planta de Welwitschia mirabilis, em homenagem a Frederich A.Welwitch, dado que foi ele que a descobriu. � uma planta rasteira, composta por caule lenhoso que n�o cresce, uma gigantesca raiz e duas folhas em forma de fita larga, que derivam das primeiras folhas da semente. � um g�nero das plantas verdes gimnosp�rmicas, (do grego gimnos = nu / sperma = semente), isto �, s�o plantas que t�m as suas sementes desprotegidas, e que se abrigam em escamas em forma de pinha, pelo facto de n�o terem polpa. As folhas crescem durante a vida da planta por possu�rem um tecido que todas as plantas t�m constitu�do por c�lulas indiferenciadas, que d� origem ao seu crescimento, a que se d� o nome de meristemas basais. Essas folhas poder�o atingir mais de dois metros e as plantas poder�o viver entre 1000 a 2000 anos. A Welwitschia mirabilis, � uma planta di�ica (do grego oikos, que significa casa), isto pelo facto dos sexos se encontram separados em esp�cies diferentes, por isso as suas flores s�o unissexuais. O fruto destas esp�cies, � em forma de cone escamoso de cores vermelho e amarelo. O facto de estas esp�cies viverem no deserto, conseguem absorver atrav�s das folhas a �gua do orvalho.

Nestas esp�cies que t�m folhas carnudas e suculentas, durante o dia as folhas mant�m os estomas (s�o condi��es celulares cuja a fun��o principal s�o as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente), fechados para impedir a transpira��o. Durante a noite abrem-se para absorverem o di�xido carbono, que serve para produzir o seu pr�prio alimento, chama-se a esta transforma��o a fotoss�ntese. Estas esp�cies est�o consideradas em vias de extin��o, e est�o protegidas pela Conven��o Internacional para a Protec��o da Fauna e Flora, estabelecida pela Confer�ncia Internacional de Londres de 8 de Novembro de 1933. No ano de 2010, comemora-se os 151 anos em que a Welwitschia mirabilis passou formalmente a fazer parte integrante da flora mundial, e no dia 3 de Setembro comemora-se o Dia Nacional da Welwitschia mirabilis. Filatelicamente, os CTT de Angola emitiram no ano de 1959 uma emiss�o de Selos comemorativa ao 1� CENTEN�RIO DA DESCOBERTA DA WELWITSCHIA MIRABILIS.

1959 � CENTEN�RIO DA DESCOBERTA DA WELWITSCHIA MIRABILIS

Desenho: Neves e Sousa

Impress�o: Litografados na Litografia de Portugal � Lisboa

Papel: Esmalte

Denteado: 14 �

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�� (Fig. 2)

FDC � Primeiro dia de circula��o do Centro Filat�lico de Angola,� Welwitschia mirabilis �, circulado de Luanda para o Porto, com os 4 selos da emiss�o. Foi registado em Luanda Central com o N� 171941 (fig.1) a 1.10.1959 e Carimbo 1� Dia da Emiss�o (fig.2), chegando ao Porto a 5.10.1959 (fig.3)

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�� (fig3)

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�� (fig. 1)

�� Verso da Carta

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Bibliografias Consultadas:

Hist�ria Natural � Bot�nica � Edi��es Zairol

Dicion�rio da L�ngua Portuguesa - Edi��o Porto Editora - 1982

Dicion�rio da L�ngua Portuguesa - Edi��o do C�rculo Leitores - 1985

Cat�logo de Selos Postais � 2008 - Col�nias Portuguesas � Edi��o Afinsa

Elaborado por Am�rico Rebelo

Outubro 2010